quinta-feira, 26 de novembro de 2009

KOKESHI



Kokeshi (em japonês 小芥子 ou こけし) são bonecas japonesas, originárias do norte do país. Elas são manufaturadas em madeira, possuíndo um tronco simples e uma grande cabeça, pintadas com finas linhas para delinear o rosto. Seu corpo tem desenhos florais, pintados sobre fundo vermelho, preto, e algumas vezes amarelo, envernizadas por uma camada de cera. Uma marcante característica das Kokeshi é a ausência de braços e pernas. 
As Kokeshi foram produzidas inicialmente pelos Kiji-shi (artesãos da madeira), em Shinchi, em Tagata (Miyagi), de onde a técnica se espalhou para outras áreas das estâncias termais da região de Tohoku. Diz-se que estas bonecas foram feitas originalmente em meados do período Edo (entre 1600-1868).
  • Tradicional - As formas tradicionais da Kokeshi (Dento), seguem certos padrões particulares e são oriundas de uma determinada área. Compreendem onze tipos: Tsuchiyu, Togatta, Yajiro, Naruko, Sakunami, Yamagata, Kijiyama, Nanbu, Tsugaru, Zao-takayu, e Hijioro. O tipo mais comum é o Naruko, variante feita originalmente em Miyagi, podendo também ser encontrada em Akita, Iwate e em Yamagata. 
  • Criativas - As formas criativas da Kokeshi (Shingata) o artista permite-se total liberdade para dar-lhe formas, desenho e cores, e passou a ser desenvolvida após a II Guerra Mundial. Elas não estão restritas a uma determinada região do Japão, e os artistas das Kokeshi Criativas moram nas grandes cidades.
 Algumas versões dão que, embora o nome oficial da Kokeshi seja "小芥子", sua verdadeira denominação original seria "子消し", siginificando "crianças perdidas". Na região de Tohoku, quando as vilas enfrentaram intensa escassez de alimentos, crianças foram sacrificadas e serviram de alimento - e esta seria a razão para a perda dos braços e pernas destas antigas bonecas.
Os japoneses, especialmente da Ilha de Okinawa adotaram o costume de usar a boneca em cerimônias de enterro ou crematório de seus entes queridos. Crianças com morte pré-matura, ou antes de completar os 12 meses de idade teriam sua alma fixada nas tradicionais bonecas, para que não se sentissem perdidas na situação além morte. Os familiares mantém a boneca sobre os lápides ou em casa quando o corpo é cremado. É tradição adotar bonecas "abandonadas" com a justificativa de boa sorte no lar.
Sob a justificativa de alegrar o espírito da criança que está retido na boneca, é tradição oferecer frutas, doces, brinquedos e origami mensalmente no dia da morte da criança, evitando assim azar ou maldição.

Imagens Google
Fonte: Wikipédia


quinta-feira, 5 de novembro de 2009

DESTINO



Ninguém conhece alguém por acaso...
Nada nesta vida acontece por acaso.
Ninguém chega até nós por um simples acaso.
Existe um dito popular muito sábio que diz:

" As pessoas não se encontram por acaso,
nem permanecem em nossa vida por causa desse simples acaso".
Pense nisso.

"O DESTINO DE CADA UM"

Passamos por momentos de plena felicidade em nossa vida.
Momentos estes que nos marcam de uma forma surpreendente,
e nos transformam, nos comovem,
nos ensinam e muitas vezes, nos machucam profundamente.

As pessoas que entram em nossa vida,
sempre entram por alguma razão, algum propósito.
Elas nos encontram ou nós as encontramos meio que sem querer,
não há programação da hora em que encontraremos estas pessoas.


Assim, tudo o que podemos pensar é que existe um destino,
em que cada um encontra aquilo que é importante para si mesmo.
Ainda que a pessoa que entrou em nossa vida, aparentemente,
não nos ofereça nada, mas ela não entrou por acaso,
não está passando por nós apenas por passar.
 

O universo inteiro conspira para que as pessoas se encontrem
e resgatem algo com as outras. Discutir o que cada um nos trará,
não nos mostrará nada,
e ainda nos fará perder tempo demais desperdiçando
a oportunidade de conhecer a alma dessas pessoas.

Conhecer a alma significa conhecer o que as pessoas sentem,
o que elas realmente desejam de nós, ou o que elas buscam no mundo,
pois só assim é que poderemos tê-las por inteiro em nossa vida.
 

A amizade é algo que importa muito na vida do ser humano,
sem esse vínculo nós não teremos harmonia e nem paz.
Precisamos de amigos para nos ensinar, compartilhar,
nos conduzir, nos alegrar
e também para cumprirmos nossa maior missão na terra:
"Amar ao próximo como a si mesmo".
 

E para que isso aconteça,
é preciso que nos aceitemos em primeiro lugar,
e depois olhemos para o próximo e enxerguemos o nosso reflexo.
Essas pessoas entram na nossa vida,
às vezes de maneira tão estranha, que nos intrigam até.

Mas cada uma delas é especial, mesmo que o momento seja breve,
com certeza elas nos deixarão alguma coisa.

Observe a sua vida, comece a recordar todas as pessoas
que já passaram por você, e o que cada uma deixou.
Você estará buscando a sua própria identidade,
que foi sendo construída aos poucos,
de momentos que aconteceram na sua vida,
e que até hoje interferem em seu caminho.

Quando sentir que alguém não lhe agrada,
dê uma segunda chance de conhecê-lo melhor,
você poderá ter muitas surpresas cedendo mais uma oportunidade.

Quando sentir que alguém é especial para você,
diga a ele o que sente,
e terá feito um momento de felicidade na vida de alguém.
Não deixe para fazer as coisas amanhã, poderá ser tarde demais.
 

Faça hoje tudo o que tiver vontade. Abrace o seu amigo,
os seus irmãos, os seus filhos. Dê um sorriso para todos,
até ao seu inimigo. Se estiver amando, ame pra valer,
viva cada minuto deste amor, sem medir esforços.
 

Seja alegre todas a manhãs, mesmo que o dia não prometa nada de novo.
Planeje o seu destino! Sopre aos ventos os seus sonhos,
eles irão se espalhar pelos ares e voltar a você em forma de realidade.

Preste bastante atenção em todas as pessoas,
elas poderão estar trazendo a sua tão esperada FELICIDADE!


quarta-feira, 4 de novembro de 2009

DEUSA DO SOL



                                                               Amaterasu (天照) 


Também conhecida como Ama-Terasu-Oho-Mi-Kami (天照大神). Deusa do sol, divindade japonesa que vela sobre os homens e os enche de benefícios. Nasceu do olho esquerdo de Izanagi e domina o panteão xintoista, em que figura um certo número de personificações das forças naturais. É representada empunhando um disco solar.
"Amaterasu vivia em uma gruta, em companhia de suas criadas, que lhes teciam cotidianamente um quimono da cor do tempo. Todos os dias de manhã, ela saía para iluminar a Terra. 
Até o dia em que seu irmão, Susanoo, deus do Oceano jogou um cavalo esfolado nos teares das criadas tecelãs. Assustadas, elas se atropelaram, e uma delas morreu, com seu sexo furado por sua própria laçadeira. A deusa Amaterasu não apreciou a brincadeira: não gostava de cavalo cru. Zangada, recolheu-se em sua gruta e a luz desapareceu.
E o pânico foi semeado até no céu, onde viviam os deuses e as deusas, que como os humanos, também não enxergavam nada. Eles se reuniram e bolaram uma estratagema. Pediram a Uzume, a mais engraçada das deusas, que os distraísse diante da gruta fechada em que Amaterasu estava amuada.
Uzume não usou de meios termos: levantando a saia, pôs-se a dançar provocantemente, exibindo suas partes íntimas com caretas irresistíveis. Estava tão divertida que os deuses desataram na gargalhada... Curiosa, Amaterasu não aguentou: entreabriu a pedra que fechava a gruta, e os deuses lhe estenderam um espelho onde ela viu uma mulher esplêndida. Surpresa, ela se adiantou.
Então os deuses agarraram-na e Amaterasu saiu para sempre de sua gruta. O mundo estava salvo."

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Amaterasu
Imagem: Google


sábado, 24 de outubro de 2009

O Amor e a Vida



Às vezes as pessoas que amamos nos magoam, e nada podemos fazer
senão continuar nossa jornada com nosso coração machucado.
Às vezes nos falta esperança. Às vezes o amor nos machuca profundamente,
e vamos nos recuperando muito lentamente dessa ferida tão dolorosa.
Às vezes perdemos nossa fé, então descobrimos que precisamos acreditar,
tanto quanto precisamos respirar...é nossa razão de existir.
Às vezes estamos sem rumo, mas alguém entra em nossa vida, e se torna o nosso destino.
Às vezes estamos no meio de centenas de pessoas, e a solidão aperta nosso coração
pela falta de uma única pessoa.
Às vezes a dor nos faz chorar, nos faz sofrer, nos faz querer parar de viver,
até que algo toque nosso coração, algo simples como a beleza de um pôr do sol,
a magnitude de uma noite estrelada, a simplicidade de uma brisa batendo em nosso rosto.
É a força da natureza nos chamando para a vida.
Você descobre que as pessoas que pareciam ser sinceras e receberam sua confiança,
te traíram sem qualquer piedade.
Você entende que o que para você era amizade, para outros era apenas conveniência, oportunismo.
Você descobre que algumas pessoas nunca disseram eu te amo, e por isso nunca fizeram amor,
apenas transaram...
Descobre também que outras disseram eu te amo uma única vez.
E agora temem dizer novamente, e com razão, mas se o seu sentimento for sincero poderá
ajudá-las a reconstruir um coração quebrado.
Assim ao conhecer alguém, preste atenção no caminho que essa pessoa percorreu, são fatores
importantes: a relação com a família, as condições econômicas nas quais se desenvolveu.
(dificuldades extremas ou facilidades excessivas formam um caráter), os relacionamentos anteriores
e as razões do rompimento, seus sonhos, ideais e objetivos.
Não deixe de acreditar no amor. Mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém
que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá.
Manifeste suas idéias e planos, para saber se vocês combinam. E certifique-se de que
quando estão juntos, aquele abraço vale mais que qualquer palavra.
Esteja aberto a algumas alterações, mas jamais abra mão de tudo, pois se essa pessoa
te deixar, então nada irá lhe restar.
Tenha sempre em mente que às vezes tentar salvar um relacionamento,
manter um grande amor, pode ter um preço muito alto se esse sentimento não for recíproco.
Pois em algum outro momento essa pessoa irá te deixar e seu sofrimento será ainda
mais intenso, do que teria sido no passado.
Pode ser difícil fazer algumas escolhas, mas muitas vezes isso é necessário.
Existe uma diferença muito grande entre conhecer o caminho e percorrê-lo.
A tristeza pode ser intensa, mas jamais será eterna.
A felicidade pode demorar a chegar, mas o importante é que ela venha para ficar e não
esteja apenas de passagem... 


François de Bitencourt

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Mangá


MANGÁ
Mangá é um estilo de quadrinho oriental. Suas origens remontam a China, mas é no Japão que os quadrinhos realmente ganharam força, principalmente depois de 1967, com a criação de “A Princesa e o Cavaleiro”, do mestre Osamu Tezuka.
Foi através dele que o mangá ganhou as características que conserva até hoje, principalmente a dos grandes olhos de seus personagens, para maior expressividade, e também das páginas em preto e branco. Tradicionalmente também, a leitura é feita de trás para frente, da direta para a esquerda, devido à escrita japonesa.
Em seu país de origem existem milhares de títulos sendo publicados em capítulos reunidos em grandes revistas semanais. Muitas vezes, essas histórias dão origem aos desenhos animados japoneses, conhecidos como anime.
No Brasil, em meados de 1977, o anime de “A Princesa e o Cavaleiro” foi exibido com grande sucesso, mas com o passar das décadas, essa cultura aos desenhos orientais foi diminuindo até cair no esquecimento.
Em 1995, com o aparecimento de “Cavaleiros do Zodíaco”, exibido pela extinta Rede Manchete, a chama do mangá e anime avivou-se, e muitos outros títulos de sucesso japoneses chegaram aqui.
Há mais ou menos dois anos, algumas editoras nacionais decidiram publicar títulos de mangás e optaram por manter o formato oriental de leitura. Isso contribuiu imensamente para propagar o estilo e hoje temos mais de 15 títulos sendo publicados com enorme sucesso.





Os mangás dividem-se em diversos estilos diferentes, entre eles o shoujo mangá (ou mangá para meninas, como Fushigi Yûgi, publicado aqui no Brasil) e o shounen mangá (para meninos, como Dragon Ball Z, também publicado aqui). Ambos os estilos têm características únicas e prendem a atenção de seus leitores do começo ao fim !!!!!


http://www.sobresites.com/manga/introducao.htm
Paula Toledo
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sábado, 10 de outubro de 2009

SUMÔ



Sumô é o esporte profissional mais popular do Japão sendo considerado por muitos como o esporte nacional japonês. Sua atração não é somente a excitação imediata dos torneios mas também o rico legado de ritual e tradição acumulado em sua história de 2.000 anos.
É caracterizado por dois lutadores grandes (sumotori), usando cabelo lubrificado em topetes e uma faixa larga de seda de 80cm (mawashi), que se posicionam no anel (área da luta). Os próximos minutos antes da luta são gastos em uma prepação psicológica para o bom desempenho. Eles lançam salgue no ar (uma sobra de rituais de purificação do Xintoísmo), agacham-se e encaram um ao outro. Então, de repente, saltam para a luta.
Usando uma das 70 técnicas oficiais, um lutador finalmente força o outro para fora do anel ou o faz tocar o anel com uma parte do corpo que não sejam as solas dos pés. Então, é declarado vencedor pelo árbitro (gyoji). Uma câmara do tribunal sentada ao lado do anel "ringside" às vezes pode conferenciar em um caso incerto. Uma competição de Sumô normalmente termina em segundos e o próximo par de lutadores vem ao anel. Na maioria das lutas, os lutadores tentam apoiar-se na faixa do oponente que lhes dá maior facilidade para lançar o adversário ao solo, carregá-lo ou elevá-lo. Chutar ou socar com punho fechado são os únicos movimentos proibidos conforme as regras.

O anel do Sumô (dohyo) é uma plataforma elevada de barro acumulado borrifada com areia na qual um círculo de 4.55m de diâmetro foi delineado através de fardos de palha afundados. No meio do círculo estão duas tiras de linhas brancas que marcam as posições iniciais das quais os lutadores saltam para a luta.
Um lutador de Sumô é grande (altura comum 1.85m) e pesado (peso comum 148kg). Porém, peso e tamanho necessariamente não determinam um vencedor. Lutadores gastam horas diárias praticando técnicas de forma que até mesmo lutadores pequenos têm uma chance de vitória.
A vida de um lutador de Sumô é difícil e exigente. A maioria é recrutada e por volta dos 15 anos de idade ingressam em um alojamento onde eles vivem e treinam com outros lutadores.
Depois que um lutador se casa, ele pode morar no próprio domicílio. O alojamento tem dormitórios para os lutadores, jantares, instalações de banho, e um anel de prática para o qual os lutadores descem todas as manhãs para o keiko (prática). Os lutadores juniores chegam às 4 ou 5 da manhã para preparar o anel; a maioria dos lutadores seniores está no anel antes das 8 da manhã. Eles se organizam em turnos tanto para praticar quanto para repetir três exercícios tradicionais: shiko, teppo, e matawari, que seriam respectivamente, coordenação, cronometragem e flexibilidade.
Às 11 da manhã, os lutadores seniores se dirigem para os banhos, então têm desjejum - um guisado de alta-caloria chamado chanko-nabe. As refeições são gratuitas e a maior parte dos lutadores prefere jantar fora. Os 750 é uma outra denominação dada aos lutadores classificados em Sumô profissional de acordo com os registros de ganhar-perder em torneios.
Os graus são escritos em uma lista chamada banzuke. A divisão de topo é chamada makuuchi ("dentro da cortina") e nessa divisão está o Yokozuna, o campeão principal. Todo aspecto de Sumô profissional é governado pela Associação de Sumô do Japão, composto de sumotoris aposentados.

http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/japao/esportes-no-japao.php
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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Samurai


                        Samurais

A história dos Samurais


Redação Niten 


Honra. Justiça. Perfeição. Lealdade.
Estas são algumas das palavras associadas aos Samurais, a classe guerreira do Japão feudal e até hoje, sua influência é sentida no modo de viver e de pensar do povo japonês.

Os samurais surgiram, como classe guerreira, na época feudal do Japão e dominaram

Os Samurais Modernos são pessoas que, nos dias de hoje, aplicam o Bushido e praticam as artes da espada
o país por quase 8 séculos (séc. VIII ao XIX). Ser um samurai era um prestígio social, uma vez que a classe guerreira ocupava os mais altos cargos dentro da ditadura militar nipônica, chamada de xogunato ou Bakufu.

Inicialmente, a função do samurai era apenas coletar impostos e servir ao Império. A partir do século X, a figura do samurai toma forma e ganha uma série de funções militares, alcançando seu ápice no século XVII.

Os estilos marciais criados pelos Samurais hoje são chamados de Kobudo. Era através da prática destes estilos que o samurai aperfeiçoava suas técnicas, fortalecia seu espírito e visava seu aprimoramento, com a auto-disciplina e o auto-controle. Mas o que tornou esse guerreiro único foi o seu famoso código de honra e conduta, o Bushido. Além da filosofia assimilada pelos samurais, o Bushido trazia preceitos para o comportamento correto diante de todas as situações.


Aquele que serve
Samurai (kanji: ) significa literalmente "aquele que serve", herança de quando eram subordinados diretamente ao imperador. Outro termo muito usado para se referir aos samurais é Bushi (武士), que significa literalmente "guerreiro". É a raiz da palavra Bushido (武士道), ou "Caminho do Guerreiro".




Os últimos Samurais


Com a Restauração Meiji, em 1868, a classe samurai foi abolida e estabeleceu-se um exército nacional ao estilo ocidental. Diante dessas reformas, o samurai não deixou morrer a sua tradição. As artes com a espada, criadas na época, foram cultivadas e passadas de geração em geração até os dias atuais. E o Bushido sobreviveu em sua forma mais pura dentro dos dojos de Kobudo.

Atualmente as artes dos antigos samurais são praticadas com o objetivo de ajudar as pessoas a superar obstáculos no seu dia-a-dia e adquirir tranqüilidade, controle, disciplina e auto-confiança.
Os Samurais Modernos são pessoas que aplicam a filosofia do Bushido nos dias de hoje e praticam as artes da espada, mantendo viva uma tradição de 800 anos.


 http://www.niten.org.br/samurai.htm
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domingo, 4 de outubro de 2009

Kimonos


KIMONOS DA ERA MEIJI

A tradução de kimono seria “algo que uma pessoa veste”, os kimonos são peças do vestuário tradicional do Japão.
Originalmente a palavra referia-se à todos os tipos de vestuário, mas acabou por ficar associada apenas às vestes longas que ainda são usadas por homens, mulheres e crianças.

Inspirados nas roupas chinesas o kimono surgiu no período Heian (794-1192). No período Edo o povo só poderia vestir kimono de linho ou algodão, os samurais também eram proibidos de usar o cetim que era tido como um tecido fino.Kimono branco somente o herdeiro de algum senhor feudal tinha permissão de usar.Só durante o período Meiji (1868-1912), que o povo foi encorajado pelo governo a usar roupas ocidentais.Deixando o kimono para ocasiões especiais como casamentos, funerais, cerimônias e festivais.

Kimonos possuem diferentes estilos e acessórios, para cada ocasião, formalidades, eventos, estações do ano, idade e até classe social. Os modelos se diferem na cor e no tecido usado e o jeito de amarrar o obi (uma espécie de cinta que amarra o kimono) é amarrado diferente conforme o estilo.
Os ocidentais costumam ligar essa vestimenta a sensualidade, por possuir belas estampas, cores e texturas.Porém aqui no Japão seu significado vai além.
Hoje em dia a sociedade japonesa está influenciada pelo costume ocidental, nas ruas dificilmente vemos jovens vestindo kimonos a não ser nos festivais de verão.Época que eu particularmente adoro.
Essa vestimenta não é nada barata, kimonos bonitos custam aproximadamente 9.000 dólares e se for fazer uma conta com kimono, obi (faixa que amarra o kimono), meias, sandálias e outros adereços podem chegar a 20.000 dólares.
Atualmente são as gueixas com seus lindos kimonos e seus penteados tradicionais, que levam o título de guardiãs da tradição japonesa.

http://bocaberta.org/

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Deusa Benten


Benten

É a única mulher do grupo. Simboliza a amabilidade e protege as artes e a beleza feminina. 
Ela é muito associada às águas do lago, do rio e do mar. É representa por uma mulher jovem com instrumento musical de cordas ou cavalgando sobre dragão marinho.
Nos contos épicos japoneses muitos samurais lendários, deparam com Benten em momentos difíceis e dela recebem orientações. Possuir uma pintura ou estatueta desse deus garante saúde, beleza e desenvolve talentos artísticos.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Sete_Deuses_da_Sorte
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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

SAKURA, SIMBOLO DO JAPÃO


 

SAKURA, SIMBOLO DO JAPÃO

A flor da cerejeira, Sakura em japonês é a flor símbolo do Japão. A simbologia é tão intensa que o povo cultua e respeita como a própria bandeira japonesa ou o hino nacional.

A LENDA

Diz a lenda que SAKURA vem da princesa KONOHANA SAKUYA HIME que teria caído do céu nas proximidades do Monte Fuji e teria se transformado nesta bela flor. Acreditam se também que tem sua origem na cultura de arroz. A parte KURA significa deposito onde se guardava arroz, alimento básico dos japoneses considerado dádiva divina.

ORIGEM

Hoje existe catalogado mais de 300 variedades de cerejeiras no Japão. A cerejeira, da família das rosáceas, gênero prunus tem origem na China e Índia e os cruzamentos, melhorias e mutações durante séculos teriam criados estas centenas de variedades. A chegada no Japão consta que é de vários séculos atrás. Consta que já no século VII o imperador SAGA em Kiyoto teria promovido nos jardins do Palácio Imperial o HANAMI (APRECIAÇÃO DAS FLORES).

http://www.flordecerejeira.com.br/sakura.asp

segunda-feira, 28 de setembro de 2009



Tatuagem japonesa


  O Japão é conhecido mundialmente, pelos seus desenhos de tradição antiga, baseados na beleza e arte de 1800, [desenhos de samurais, carpas, dragões, gueixas, figuras mitológicas, cachorros, leões, flores, guerreiros e muitos movimentos de traços cheios, que dão mais vida aos desenhos, existindo um significado para cada um deles]
Técnica de tatuagem japonesa: Tebori [entalhar] ou Irezumi [gravar com as mãos]. A tatuagem é elaborada com a utilização de longas agulhas feitas em marfim, bambu ou madeira, mergulhadas em tintas especiais, e aplicadas na pele por pontadas repetitivas.
No Japão esta técnica tornou-se muito famosa, por estampar corpos inteiros da yakuza japonesa que, são clientes incondicionais. O grupo da yakuza exibe sua tatuagem, para demonstrar que se uniu a máfia prometendo honra e respeito a ela, sendo capaz de dar sua própria vida pela sociedade.

No Mundo da Yakuza



Tatuagens nas costas, antebraços ou tórax, expressam a beleza, sorte, coragem e a honra entre eles. Fácil notar um integrante da yakuza, basta observar os desenhos das tatuagens específicas, utilizados por eles como cerejeiras, peixes, dragões e samurais, todos com um significado em especial.
Japoneses preservam até hoje a tradição dessa tatuagem, mesmo com a modernidade elétrica, defendem a técnica Tebori, como técnica que tem um “significado”, contrário das demais.

Existem ainda pessoas místicas que se tatuam acreditando que certos desenhos trazem proteção mágica. Outros como, forma de protestos ou patriotismo, de amizade e amor.
A tatuagem se tornou uma prática bem comum em nosso meio, seja qual for o caso, é prudente escolher um tatuador de confiança e tomar muito cuidado com a higiene para que a tatuagem fique perfeita e harmoniosa.

Curiosidade:
A máquina elétrica de tatuagem foi patenteada por Samuel O Relly em 1891 e chegou ao Brasil em 1959.
Na Europa, no século XVII pegou a moda de tatuar, levadas pelos marujos, que as faziam como talismã para trazer sorte em suas intermináveis viagens.

http://pronuc.com/historia-tatuagens-oriente/
tatoo: Wakako Yamamoto
http://www.hartandhuntingtonhawaii.com/artists-33#category

sábado, 26 de setembro de 2009

higan-hana As lindas flores vermelhas do Japão

      Tradução da Música
Uma Flor Ùnica no Mundo

Estava vendo as várias flores
Enfileiradas em frente a floricultura
As pessoas têm gostos diferentes
Mas todos são bonitos
Sem brigas para eleger
A mais bonita
As flores dividem os vasos dignamente
Então por que nós humanos nos comparamos tanto?
Cada um é diferente
Mas mesmo assim queremos ser o número um
Isso nós somos

*Uma flor flor única no mundo
Cada qual possui uma semente diferente
E para que essa flor desabroche
Basta sermos esforçados

Sorrindo como se estivesse em apuros
Tem gente que está mais perdida
Qualquer flor que se esforçou para desabrochar
É muito bonita sem exceção
Finalmente saiu da loja
Com uma cara feliz
E um buquê com flores de várias cores
Eu não sabia seu nome
Mas naquele dia ela me deu um sorriso
Num lugar onde ninguém percebia
Como as flores que desabrocharam
Isso nós também somos

(BIS)

Flores grandes ou pequenas
São únicas e não tem nada igual
Não precisa ser o número um
Já que desde o início você é unica e especial

tradução fonte – Vagalume
Video Produzido por Rose Nakamura

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Duradouro Amor




Duradouro amor


Quando se é adolescente acredita-se que ninguém melhor do que nós saiba amar. Temos a capacidade de esquecer do mundo que nos rodeia para somente pensar no ser amado.
É um tempo quase mágico. Nada mais no mundo tem importância senão aquele a quem se ama.
Para ele nos enfeitamos, mudamos a cor do cabelo, ficamos horas frente ao espelho.
Poderemos chorar durante horas por causa da espinha que saiu bem na ponta do nariz, que nos faz sentir horríveis e, na nossa cabeça, não mais amados pelo outro.
Temos a capacidade de ficar um tempo sem conta parados em uma esquina pelo simples fato de aguardar que a amada passe por ali. E ao vê-la, talvez, somente um tímido olá será dito.
Mas a chama que arde na intimidade fará com que o coração salte descompassado, que o rosto fique vermelho, que as mãos fiquem suadas de forma incomum.
As margaridas, vez ou outra, sentem a intensidade do amor que nos toma porque ficamos a tirar-lhes as pétalas uma a uma, falando: ela me ama, ela não me ama... E é natural que torcemos muito para que a última pétala nos diga que ela nos ama.
É um tempo feito de sonhos, onde cada ato, cada pensamento tem a duração da eternidade. Ao mesmo tempo, com uma incrível capacidade de se mudar de idéia no dia seguinte.
Muitos de nós, nessa fase, encontramos o verdadeiro amor. Aquele que conosco haverá de viver e conviver, formar um lar, constituir uma família.
Outros, no entanto, lembraremos do primeiro amor como algo bom, saudável. Algo que nos parecerá doce, mas passageiro.
Porque o verdadeiro amor tem um gosto de continuidade. É aquela pessoa a quem permitimos penetrar nos recessos secretos em que guardamos as nossas feridas. Ela as tocará com delicadeza e, quando um revelar ao outro os próprios receios e desejos, descobriremos o que é o amor verdadeiro.
O primeiro amor pode marcar profundamente. Mas quando o amor cresce é porque une e alimenta o que há de mais belo e nobre em duas pessoas.
O primeiro amor pode invadir o nosso sangue com o efeito de uma bomba. O amor duradouro toma conta da alma.
É algo bem mais poderoso do que carne e ossos. Transcende a matéria.
É o amor que nos completa. Ele nos faz sentir unidos e completos como os mares. Um porto contra todas as tempestades. Um abrigo, um refúgio.
* * *
O amor verdadeiro é aquele que consegue atravessar os anos e crescer. É aquele que nos faz descobrir novidades no ser amado, a cada época que vivemos juntos.
É aquele que nos confere a possibilidade de seguirmos de mãos dadas e encontrarmos prazer na contemplação de um amanhecer.
É aquele que nos torna capazes de ficarmos um tempo interminável a observar os gestos do ser amado.
É o que nos permite recordar os tempos do namoro, os primeiros tempos juntos e desejar reprisar aquela magia. É o sentimento que nos remete, vez ou outra, ao passado para nos lembrar porque decidimos passar a vida um ao lado do outro.

Redação do Momento Espírita com base no texto Meu único
e verdadeiro amor, publicado na RevistaSeleções
Reader´s Digest, de março/2000.
Imagens Google

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Marco da Culinária



Quando a primeira leva de imigrantes japoneses desembarcou no Brasil, em 1908, trouxe um punhado de hábitos esquisitos. Imagine a cara dos caboclos paulistas diante da cena de pessoas comendo com o-hashi (aquelas duas varetas usadas para levar o alimento à boca). Um século depois, algumas das tais esquisitices orientais acabariam integradas ao dia-a-dia dos brasileiros. Comer com pauzinhos virou moda até em lanchonetes e palavras como sushi e sashimi já fazem parte do vocabulário por aqui.


O que pouca gente sabe é que a comida japonesa que conhecemos é bastante moderna em relação à história milenar do Japão. Até o século 10, praticamente tudo o que se comia no país, como o arroz e o macarrão, era preparado de acordo com os costumes dos vizinhos, principalmente chineses – a grande potência da época – e coreanos. Foi nos séculos seguintes que as influências estrangeiras passaram a ser transformadas e adaptadas às condições e preferências locais. Nascia, finalmente, a autêntica gastronomia japonesa.


O GRÃO E O PESCADO

Embora o peixe cru seja apontado com freqüência como a mais perfeita tradução da culinária japonesa, ele demorou bastante a ganhar espaço no prato. A base de tudo foi o arroz. Desde o século 3 a.C., o Japão cultiva regularmente esse grão em campos alagados. Foi em função dele que a sociedade rural japonesa se formou e que a economia do país se estruturou – no fim do século 19, os impostos nipônicos ainda eram pagos em arroz.

Até hoje esse alimento, que deu origem a tantos rituais e cerimônias, simboliza a bonança e a fartura. “A refeição tem duas categorias de comida, o arroz e os outros pratos. Naturalmente, é melhor que ambos sejam deliciosos, mas se for preciso decidir qual terá prioridade, a tradição manda que seja o arroz”, diz o antropólogo japonês Naomici Ishige no livro The History and Culture of Japanese Food (“A história e a cultura da comida japonesa”, inédito no Brasil).

Não é de estranhar que a existência ou não de arroz por perto tenha pautado também a emigração. Os japoneses que deixaram o país no século 20 em busca de melhores condições de vida podiam até abrir mão da convivência com a família. Mas viver sem arroz era pedir demais.

“As colônias japonesas que inicialmente se fixaram no norte da Bahia e em Pernambuco, onde não havia a tradição de plantar arroz, acabaram se mudando para São Paulo”, afirma Koichi Mori, professor do Departamento de Letras Orientais da Universidade de São Paulo e autor de uma pesquisa sobre a culinária dos imigrantes japoneses.

Como a espécie encontrada aqui era o popular tipo agulha, bem diferente da variedade que fazia sucesso no Japão, o jeito foi improvisar. “Os imigrantes passaram a prepará-lo à moda japonesa, sem qualquer tempero”, diz Mori.

Formado por um arquipélago, o Japão tem uma costa bastante extensa. E, por ser um ponto onde as correntes marítimas quentes do Sul se encontram com as águas frias do Norte, ela permite a existência de uma variedade enorme de peixes. Não por acaso, o japonês ainda é o povo que mais come peixe no mundo.

E, além das condições naturais, há outro fator para a consolidação desse hábito alimentar: a religião. “O tabu de comer carne de mamíferos, originário do budismo, colocou o peixe na posição de principal alimento animal por muitos anos, e sem dúvida foi responsável por fazer do Japão a nação de amantes de peixe que é hoje”, escreve Naomici Ishige.

Mas, se o hábito de comer peixe é antigo, o pescado raramente chegava fresco às mesas do antigo Japão. Durante séculos, versões fermentadas em sal, algumas intragáveis para o nosso paladar, foram desenvolvidas como forma de preservar grandes quantidades de peixe após o fim da temporada de pesca. Em algumas dessas técnicas de conservação, caso do shiokara, o peixe era reduzido a uma pasta. Em outras, como o milenar narezushi, o pescado, misturado a arroz cozido, permanecia inteiro por um ano ou mais dentro de potes lacrados.

A palavra “sushi” originalmente se referia a esse tipo de peixe longamente fermentado.

Só muito tempo depois, mais precisamente no fim século 17, uma nova receita começaria a aproximar o sushi da versão que comemos hoje. Consistia de uma combinação de arroz e peixe com sabor ácido causado pela adição de vinagre. Mais tarde, no século 19, esse novo sushi tornou-se popular nas ruas da atual Tóquio com o nome de nigiri-zushi. “Foi o estágio final na transformação do sushi de alimento preservado em fast food”, afirma Ishige.

O sashimi contemporâneo também é bem diferente do original. No século 8, textos já citavam uma receita chamada namasu: fatias de peixe cru eram servidas num molho feito de vinagre e missô (pasta de soja). O peixe já vinha misturado ao molho e ninguém reparava se tinha sido bem ou mal cortado. Só no século 15 o japonês passou a preparar o sashimi como faz hoje: peixe cru fatiado com maestria, para que o chef possa exibir toda sua habilidade de cortar e arrumar o peixe.

Para manter o costume de comer peixe, os imigrantes que chegaram ao Brasil em 1908 tiveram que aceitar algumas modificações. Como as colônias se estabeleceram nas plantações de café do interior de São Paulo, a quilômetros do mar, os únicos pescados disponíveis eram bacalhau salgado e sardinha em conserva. “Eles assavam um pouquinho e comiam com arroz, mas logo começaram a se encaminhar para Santos, na direção do litoral”, afirma o professor Mori. Enquanto isso, hábitos brasileiros, como o desjejum à base de café e pão, foram sendo assimilados. Sattu.


http://www.japao100.com.br/arquivo/uma-saborosa-tradicao-ne/>

FLÁVIA PINHO

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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

OS IMIGRANTES JAPONESES EM TERRAS BRASILEIRAS



Foram cerca de 250.000 os imigrantes japoneses que chegaram ao Brasil de 1908 até o final da década de 1970, na sua grande maioria como agricultores.As marcas deixadas por esses imigrantes e seus descendentes no panorama sócio-econômico e cultural do Brasil ao longo de quase um século, são inúmeras. Participaram efetivamente das profundas mudanças que o país experimentou durante o século XX.

No início, acompanharam a marcha do café em direção às zonas pioneiras do Estado de São Paulo, que logo foi substituído por outras culturas em decorrência das crises de produção, sobretudo depois de 1929. Produtos praticamente desconhecidos no Brasil como os casulos de bicho da seda e o chá preto, são introduzidos pelos imigrantes japoneses em regiões onde o preço da terra era baixo e havia a possibilidade de se praticar uma agricultura baseada na média e pequena propriedade.

Nelas também se cultivava o algodão, conhecido como o ‘ouro branco’, assim como a batata, o arroz, a banana, o amendoim, além de verduras e legumes. As maiores concentrações de japoneses ocorreram nas regiões centro, norte e oeste do Estado de São Paulo, dirigindo-se depois para o norte do Paraná e Mato Grosso do Sul. Cidades como Marília, Tupã, Bastos, Registro em São Paulo, Londrina, Maringá no Paraná, Dourados em Mato Grosso do Sul cresceram em torno da presença dos japoneses.

Texto de Célia Sakurai (*)

http://www.fjsp.org.br/guia/cap01_a1.htm

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terça-feira, 8 de setembro de 2009


A vida é breve!
- Enquanto é rubra a tua boca em flor, teu sangue, que hoje é sol por sobre a neve, amanhã, quem dirá qual sua cor?
Amemo-nos agora .. A vida é breve!
De braços dados, vamos, sem temor, no manso barco que por fim nos leve a um mundo feito para o nosso amor...
Vagando suavemente pelo mar, quero em meu peito a tua pulsação, sem que ninguém nos venha perturbar.
Vivamos hoje, amor, essa paixão, mantendo acesa a chama de um altar que arde, perene, em nosso coração.


Isamu Yoshú (n. 1916) (Trad. do original japonês, por Luís Antônio Pimentel)