quinta-feira, 26 de novembro de 2009

KOKESHI



Kokeshi (em japonês 小芥子 ou こけし) são bonecas japonesas, originárias do norte do país. Elas são manufaturadas em madeira, possuíndo um tronco simples e uma grande cabeça, pintadas com finas linhas para delinear o rosto. Seu corpo tem desenhos florais, pintados sobre fundo vermelho, preto, e algumas vezes amarelo, envernizadas por uma camada de cera. Uma marcante característica das Kokeshi é a ausência de braços e pernas. 
As Kokeshi foram produzidas inicialmente pelos Kiji-shi (artesãos da madeira), em Shinchi, em Tagata (Miyagi), de onde a técnica se espalhou para outras áreas das estâncias termais da região de Tohoku. Diz-se que estas bonecas foram feitas originalmente em meados do período Edo (entre 1600-1868).
  • Tradicional - As formas tradicionais da Kokeshi (Dento), seguem certos padrões particulares e são oriundas de uma determinada área. Compreendem onze tipos: Tsuchiyu, Togatta, Yajiro, Naruko, Sakunami, Yamagata, Kijiyama, Nanbu, Tsugaru, Zao-takayu, e Hijioro. O tipo mais comum é o Naruko, variante feita originalmente em Miyagi, podendo também ser encontrada em Akita, Iwate e em Yamagata. 
  • Criativas - As formas criativas da Kokeshi (Shingata) o artista permite-se total liberdade para dar-lhe formas, desenho e cores, e passou a ser desenvolvida após a II Guerra Mundial. Elas não estão restritas a uma determinada região do Japão, e os artistas das Kokeshi Criativas moram nas grandes cidades.
 Algumas versões dão que, embora o nome oficial da Kokeshi seja "小芥子", sua verdadeira denominação original seria "子消し", siginificando "crianças perdidas". Na região de Tohoku, quando as vilas enfrentaram intensa escassez de alimentos, crianças foram sacrificadas e serviram de alimento - e esta seria a razão para a perda dos braços e pernas destas antigas bonecas.
Os japoneses, especialmente da Ilha de Okinawa adotaram o costume de usar a boneca em cerimônias de enterro ou crematório de seus entes queridos. Crianças com morte pré-matura, ou antes de completar os 12 meses de idade teriam sua alma fixada nas tradicionais bonecas, para que não se sentissem perdidas na situação além morte. Os familiares mantém a boneca sobre os lápides ou em casa quando o corpo é cremado. É tradição adotar bonecas "abandonadas" com a justificativa de boa sorte no lar.
Sob a justificativa de alegrar o espírito da criança que está retido na boneca, é tradição oferecer frutas, doces, brinquedos e origami mensalmente no dia da morte da criança, evitando assim azar ou maldição.

Imagens Google
Fonte: Wikipédia


quinta-feira, 5 de novembro de 2009

DESTINO



Ninguém conhece alguém por acaso...
Nada nesta vida acontece por acaso.
Ninguém chega até nós por um simples acaso.
Existe um dito popular muito sábio que diz:

" As pessoas não se encontram por acaso,
nem permanecem em nossa vida por causa desse simples acaso".
Pense nisso.

"O DESTINO DE CADA UM"

Passamos por momentos de plena felicidade em nossa vida.
Momentos estes que nos marcam de uma forma surpreendente,
e nos transformam, nos comovem,
nos ensinam e muitas vezes, nos machucam profundamente.

As pessoas que entram em nossa vida,
sempre entram por alguma razão, algum propósito.
Elas nos encontram ou nós as encontramos meio que sem querer,
não há programação da hora em que encontraremos estas pessoas.


Assim, tudo o que podemos pensar é que existe um destino,
em que cada um encontra aquilo que é importante para si mesmo.
Ainda que a pessoa que entrou em nossa vida, aparentemente,
não nos ofereça nada, mas ela não entrou por acaso,
não está passando por nós apenas por passar.
 

O universo inteiro conspira para que as pessoas se encontrem
e resgatem algo com as outras. Discutir o que cada um nos trará,
não nos mostrará nada,
e ainda nos fará perder tempo demais desperdiçando
a oportunidade de conhecer a alma dessas pessoas.

Conhecer a alma significa conhecer o que as pessoas sentem,
o que elas realmente desejam de nós, ou o que elas buscam no mundo,
pois só assim é que poderemos tê-las por inteiro em nossa vida.
 

A amizade é algo que importa muito na vida do ser humano,
sem esse vínculo nós não teremos harmonia e nem paz.
Precisamos de amigos para nos ensinar, compartilhar,
nos conduzir, nos alegrar
e também para cumprirmos nossa maior missão na terra:
"Amar ao próximo como a si mesmo".
 

E para que isso aconteça,
é preciso que nos aceitemos em primeiro lugar,
e depois olhemos para o próximo e enxerguemos o nosso reflexo.
Essas pessoas entram na nossa vida,
às vezes de maneira tão estranha, que nos intrigam até.

Mas cada uma delas é especial, mesmo que o momento seja breve,
com certeza elas nos deixarão alguma coisa.

Observe a sua vida, comece a recordar todas as pessoas
que já passaram por você, e o que cada uma deixou.
Você estará buscando a sua própria identidade,
que foi sendo construída aos poucos,
de momentos que aconteceram na sua vida,
e que até hoje interferem em seu caminho.

Quando sentir que alguém não lhe agrada,
dê uma segunda chance de conhecê-lo melhor,
você poderá ter muitas surpresas cedendo mais uma oportunidade.

Quando sentir que alguém é especial para você,
diga a ele o que sente,
e terá feito um momento de felicidade na vida de alguém.
Não deixe para fazer as coisas amanhã, poderá ser tarde demais.
 

Faça hoje tudo o que tiver vontade. Abrace o seu amigo,
os seus irmãos, os seus filhos. Dê um sorriso para todos,
até ao seu inimigo. Se estiver amando, ame pra valer,
viva cada minuto deste amor, sem medir esforços.
 

Seja alegre todas a manhãs, mesmo que o dia não prometa nada de novo.
Planeje o seu destino! Sopre aos ventos os seus sonhos,
eles irão se espalhar pelos ares e voltar a você em forma de realidade.

Preste bastante atenção em todas as pessoas,
elas poderão estar trazendo a sua tão esperada FELICIDADE!


quarta-feira, 4 de novembro de 2009

DEUSA DO SOL



                                                               Amaterasu (天照) 


Também conhecida como Ama-Terasu-Oho-Mi-Kami (天照大神). Deusa do sol, divindade japonesa que vela sobre os homens e os enche de benefícios. Nasceu do olho esquerdo de Izanagi e domina o panteão xintoista, em que figura um certo número de personificações das forças naturais. É representada empunhando um disco solar.
"Amaterasu vivia em uma gruta, em companhia de suas criadas, que lhes teciam cotidianamente um quimono da cor do tempo. Todos os dias de manhã, ela saía para iluminar a Terra. 
Até o dia em que seu irmão, Susanoo, deus do Oceano jogou um cavalo esfolado nos teares das criadas tecelãs. Assustadas, elas se atropelaram, e uma delas morreu, com seu sexo furado por sua própria laçadeira. A deusa Amaterasu não apreciou a brincadeira: não gostava de cavalo cru. Zangada, recolheu-se em sua gruta e a luz desapareceu.
E o pânico foi semeado até no céu, onde viviam os deuses e as deusas, que como os humanos, também não enxergavam nada. Eles se reuniram e bolaram uma estratagema. Pediram a Uzume, a mais engraçada das deusas, que os distraísse diante da gruta fechada em que Amaterasu estava amuada.
Uzume não usou de meios termos: levantando a saia, pôs-se a dançar provocantemente, exibindo suas partes íntimas com caretas irresistíveis. Estava tão divertida que os deuses desataram na gargalhada... Curiosa, Amaterasu não aguentou: entreabriu a pedra que fechava a gruta, e os deuses lhe estenderam um espelho onde ela viu uma mulher esplêndida. Surpresa, ela se adiantou.
Então os deuses agarraram-na e Amaterasu saiu para sempre de sua gruta. O mundo estava salvo."

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Amaterasu
Imagem: Google